Data: 13/06/2025 | 19:30 às 22:00 Local do evento: Senac Lapa Scipião Endereço: Rua Scipião 67 - Lapa - São Paulo - SP, 05047-060 Ticket: gratuito Inclua o evento no seu calendário Inscreva-se Pós-graduação em Gestão de Projetos e Programas Culturais: Mostra Desvio de Cena A Mostra Desvio de Cena é um evento cultural gratuito que celebra a produção de curtas independentes produzido nas periferias de São Paulo. O evento será dia 13/06 às 19h30 no Senac Lapa Scipião.
Idealizado por estudantes da Pós-Graduação em Produção de Projetos e Programas Culturais do Senac Lapa Scipião , a mostra surge como um espaço de visibilidade para narrativas potentes, descentralizadas e diversas, reunindo curtas-metragens autorais que traduzem as vivências, os desafios e as expressões artísticas de realizadores periféricos. Mais do que uma exibição de filmes, a proposta é construir um ambiente de troca, reflexão e fortalecimento de redes culturais, onde a cultura se faz instrumento de resistência e transformação social.
Com uma programação que inclui a exibição de 7 curtas, palestra com cineasta e bate-papo com os diretores, a mostra convida o público a mergulhar em histórias que rompem com os padrões dos grandes circuitos e trazem olhares plurais sobre a cidade, suas realidades e suas potências. A Desvio de Cena reafirma a importância de democratizar o acesso à produção audiovisual e de valorizar quem produz cultura nas bordas, nos becos e nas quebradas, contribuindo para ampliar as vozes que muitas vezes são silenciadas pelo centro/hegemonia do audiovisual.
Palestrantes Dri Oliveira Adriele Oliveira (1993) é artista, pesquisadora e arqueóloga. Entrelaça arte, memória e território para investigar contra-arquivos e formas não hegemônicas de preservação da memória, com ênfase nas narrativas de mulheres negras e das favelas. Sua prática transita entre o bordado, a escrita e o audiovisual, explorando a imaginação radical afrodiaspórica como ferramenta para ressignificar ausências e reconstruir linhagens invisibilizadas. Desenvolve oficinas que articulam bordado, fotografia e oralidade, criando espaços de experimentação coletiva sobre memória e identidade.
Raki Raki é artista visual, educadora, pesquisadora e tatuadora. Graduada em Artes Visuais pela FAAP, atua na criação de video performances e projetos audiovisuais que exploram questões relacionadas à negritude, resistência e memória, com ênfase na experimentação estética, na linguagem do corpo e na articulação entre imagem, som e narrativa. Sua prática no audiovisual inclui direção, edição e produção de conteúdos autorais, transitando pela oralidade e a importância de se contar histórias. Na educação, desenvolve projetos com foco em práticas antirracistas, pedagogias críticas e artísticas, orientada por referências como Paulo Freire Luiz Rufino, e bell hooks. Sua experiência inclui a criação de oficinas voltadas à infância, com metodologias baseadas na escuta ativa, no respeito à autonomia das crianças e na valorização das culturas negras e quilombolas. Atualmente, amplia sua atuação no campo do audiovisual, da arte-educação e da tatuagem, integrando práticas manuais e narrativas visuais em sua pesquisa artística.
Antonio Valdevino Antonio Valdevino é roteirista, ator e diretor. Assinou os roteiros de três curtas-metragens e um longa. ‘’De Mãos Atadas’’ que escreveu em colaboração com Bruna Di Cássia e com produção da Marianas Filmes foi selecionado para o ‘’Festival CINE MIS 2021’’, “One Shot Terrasa City of Film em Barcelona’’ para a ‘’6° Mostra Futuro do Cinema Brasileiro’’ pela Casa Guilherme Almeida, ‘’Lift-Off Global Network 2021’’, ‘’Festival RENUAC 2022’’ e ‘’Festival CLIT 2022’’. ‘’ABSCESSO’’ em colaboração com a roteirista Isabella Salcedo e novamente em produção com a Marianas Filmes. O filme foi selecionado para o ‘’Festival do Rio 2022’’, ‘’Inffinito Brazilian Film Festival 2022’’, ‘’The Paus Premiere 2022’’, ‘’The 8th Shahr Film Festival – Cinema and Urban Culture 2022’’, ‘’Festival PETIT PAVÉ 2022 em Curitiba’’, ‘’Festival Planeta em Florianópolis’’,‘’Festival de Cinema Austral em Córdoba (Argentina)’’. ‘’Festival Satyricine Bijou 2022’’ e ganhou 3 prêmios nas categorias ‘’Melhor curta’’, ‘’Melhor roteiro’’ e ‘’Melhor ator. Antonio Valdevino também é dramaturgo e em 2021 teve seu texto original ‘’O Menino e o Náufrago” transformado em podcast interativo em uma parceria com o Sesc São Caetano e a plataforma Spotify. Em 2023 assinou roteiro e direção do filme “LUZEIRO”, em colaboração com o diretor GIVVA pelo projeto ESCADA PARA NUVENS na comunidade HELIÓPOLIS. Já como ator, realizou o espetáculo “CÁRCERE OU PORQUÊ ÀS MULHERES VIRAM BÚFALOS” da Cia de Teatro Heliópolis. Em 2022, CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos ganhou o Prêmio APCA (Dramaturgia; indicado em Direção), Prêmio SHELL de Teatro (Dramaturgia e Música; indicado em Direção) e VI Prêmio Leda Maria Martins (Ancestralidade). Também foi relacionado entre os Melhores Espetáculos do Ano pela Folha de S.Paulo. Circulou com CÁRCERE por 18 cidades participou dos principais festivais de teatro nacional, sendo eles, Festival MIRADA, FIT Rio Preto, FIT BH, FETESP Tatuí, Festival de Limeira, Festival de Curitiba, Festival Porto Alegre em Cena. Em 2023 foi ator na série LONA PRETA, produzida pela DRAMA FILME e DESVIO FILMES. Está finalizando o roteiro de se primeiro longa-metragem entitulado “PRECE SECA”. Ainda em 2024, atuou no média-metragem “COMESTÍVEL” com direção de Juliana Cano, atuou no curta-metragem “MAZELA” com direção e Paula Luppi produzido pela CURTA DELAS, atuou no curta-metragem Em Busca do Olhar com direção de Gustavo Oliveira e com produção da DOMINÓ PRETO.
Evandro Lima Evandro Lima, filho de pai nordestino e mãe caipira paulista, é Cientista Social formado pela FFLCH/USP, mestrando em Antropologia no PPGAS/USP, atua como documentarista e fotógrafo, com foco em migrações, futebol de várzea, cotidiano periférico e etnografia visual. Sua produção articula pesquisa acadêmica e narrativas visuais, explorando as interseções entre cultura, identidade e território.
Fernando Marinho Fernando Marinho, conheceu a fúria e a liberdade da cultura de rua nos anos 2000 e não parou mais. Produtor cultural, experimenta o poder da raça e da brasilidade através da cultura de rua, do carnaval e do 5º elemento na cultura hip hop, transitando pela cultura de rua e a cultura popular da Bahia.
Anderson Novais Escritor de graffiti desde meados dos anos 90, além de ilustrador, videomaker e artista multimídia, mescla o conflito urbano com a estética lúdica, transformando seu caos pessoal em um estado de equilíbrio. Criador de um dos primeiros documentários de graffiti do Brasil B.O. Vídeo Graffiti I e II (1999/2003) e artista educador de Audiovisual há 20 anos. Hoje o artista se aprofunda em vídeos experimentais que mesclam animação 2D tradicional, Stop Motion e fragmentos sonoros. Ganhador do prêmio de melhor animação de 2015 no Festival do Minutos com a obra “Meu presente do passado”. Suas intervenções nas ruas são marcadas por personagens característicos e únicos, livres de padrões de beleza impostos ou estereotipados. Ele acredita que toda manifestação artística pode
Mari Memo Mari Memo, uma multiartista e arte-educador de 28 anos do extremo leste de São Paulo. Começou no grafite em 2012, ganhando destaque em eventos como “Arte e Cultura na Kebrada” a partir de 2015, e participei do Beco do Hulk em 2018. Completei minha formação em Artes Visuais em 2019 na FMU e ampliei minha expressão para o universo audiovisual, dirigindo curtas marcantes como “BUSCAI” e “Miragem”. Além de projetos como o documentário “Mulheres com Terra” e o Filme FLUXO como Assistente de Direção. Intensifiquei meu compromisso em compartilhar conhecimento, ministrando oficinas em CCAs e Ongs na periferia da Zona Leste, e atuando como agente cineclubista pela SPCINE. Em 2022 participei da Exposição Personalidades Negras pelo MIS, e em uma Exposição para artistas LGBTQIANP+ No Centro Cultural da Diversidade. Tenho trabalhado em projetos de revitalizações e oficinas de grafite em projetos como o Território HIPHOP de 2023 e Mês do HIPHOP 2024. Atua Como Educadora de Graffiti nas Fábricas de Cultura.