Bete Coelho
Formou-se artisticamente no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em diversas áreas: teatro, música, canto lírico, ópera, violino, dança clássica e moderna. Em seguida, atuou em espetáculos com direção de Carmen Paternostro, na formação do grupo Pagu Teatro Dança. Em São Paulo, juntou-se ao Centro de Pesquisa Teatral – CPT, dirigido por Antunes Filho, integrando os elencos das remontagens de Macunaíma, da obra de Mário de Andrade, e de Nelson 2 Rodrigues; com o grupo também estreou Romeu e Julieta, de William Shakespeare, todas em 1984. Em 1986, atuou em Carmem Com Filtro, direção de Gerald Thomas, junto à Cia. Estável de Repertório – CER, de Antonio Fagundes. Com Eletra Com Creta, formou uma parceria artística com Gerald Thomas e Daniela Thomas, iniciando seus mais expressivos trabalhos, quase sempre como protagonista. No mesmo ano eles fundaram a Cia. de Ópera Seca. Nos anos seguintes, fora do grupo, atuou em Rancor, de Otavio Frias Filho, direção de Jayme Compri, em 1993; Pentesiléias, adaptação de Daniela Thomas para a obra de Kleist, em 1994; Os Reis do Iê-Iê-Iê, de Gerald Thomas, em 1997; Cacilda!, de José Celso Martinez Corrêa, em 1999. No mesmo ano dirige Iara Jamra em O Caderno Rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst, e atua em Pai, de Cristina Mutarelli, direção de Paulo Autran. Atuou em duas produções de Bob Wilson: A Dama do Mar e Garrincha. Em 2002, atua em Frankensteins, sob a direção de Jô Soares. Funda, em 2009, a Cia.BR116, tendo realizado os espetáculos Homem da Tarja Preta, O Terceiro Sinal, Cartas de Amor para Stalin, Antígona, A Melancolia de Pandora, Mãe Coragem, Molly — Bloom e os filmes Medeia por Consuelo de Castro e Gaivota. Seu trabalho mais recente é a montagem de Ana Livia, de Caetano W. Galindo, com direção de Daniela Thomas.