Roda de Conversa: Corporeidade e Intervenção Cênica: Aqueles que Dizem Sim O corpo é a primeira evidência incontestável da diferença humana e é por intermédio dele que os indivíduos sentem, sintetizam e respondem aos fenômenos socioculturais e identitários.
Somos produtos sociais e como tais reproduzimos valores e conceitos que circulam em nossa cultura. Assim, nossa identidade se forma na interação e na relação com o outro, num processo em que alteridade e identidade se mesclam.
Portanto a “corporeidade” é atravessada por influências e intervenções do meio, que ditam normas e posturas de comportamento, além de incentivar ou coibir práticas consideradas aceitáveis ou não.
E é por meio dessas e outras reflexões que acontece a Roda de Conversa “Corporeidade” que contará com a participação de Fernanda Gomes, Janaú, Luiz Fernando Uchoa e a mediação de Lubi Prates.
E para abertura da Roda de Conversa teremos a Interveção Cênica – “Aqueles que Dizem Sim” da turma de Teatro.”Aqueles que Dizem Sim ” conta a história de Gabriel, um menino que está descobrindo a sua sexualidade ao mesmo tempo que precisa conviver com a sua mãe conservadora. Gabriel se confronta com um mundo em que para se encaixar em determinados grupos sociais terá que dizer “sim” ou “não” para a sua verdadeira essência. Com os alunos da Turma de Técnico em Teatro 10, do Senac São Miguel Paulista. Docente Responsável: Thiago Nascimento
Palestrantes
Fernanda Gomes
Fernanda Gomes. Assistente Social, formadora em diversidade, atriz e mestranda no Programa de Pós Graduação em Humanidades, Direitos e outras Legitimidades- FFLCH-USP. Integrante da coletiva Luana Barbosa (SP) e Ybyra T.O (grupo de teatro das oprimidas). Criadora e produtora do Documentário Eu sou a Próxima, criadora, atriz e diretora do curta “Perfume de cândida “. Idealizadora da festa Sarrada no Brejo E autora do Zine “O mundo é melhor com você nele” Negra lésbica, sambista e trabalhadora periférica.
Luiz Fernando Uchoa
Mestrando em educação, arte e história da cultura pela Universidade Presbisteriana Mackenzie, Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Prebisteriana Mackenzie (2022), Graduando em Publicidade e Propaganda pela Uniaraguaia, licenciado em letras – português e inglês e português e espanhol na Faculdade Campus Eliseos, Bacharel em Comunicação Social – Jornalismo – Universidade Guarulhos – UNG (2016), Atualmente é pedagogo do Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont e desenvolve palestras e aulas sobre diversidade de gênero e sexual. Atuante principalmente nas seguintes áreas: Gênero, Sexualidades, Masculinidades e Transmasculinidades. Autor do livro – Simplesmente Homem – Relatos sobre a experiência cotidiana de homens trans – Editora Metanoia e atualmente é Pedagogo no Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont, coordenador do Núcleo de Transmasculinidades da Rede Família Stronger e coordenador da área de homens trans e transmasculines – Aliança Nacional LGBTI+ e conselheiro estadual LGBT- SP pelo segmento de homens trans e transmasculines, colunista do site Pau Pra Qualquer Obra e Vidas Alternativas Brasil e idealizador do Blog Arco Iris Literário.
Janaú
Janaú – Marajoara nascida no RJ. É poeta, artista interdisciplinar e educadora. Publicou os livros de poesia: ‘Atlântida’ (Ed. Urutau), ‘Verão Cinza’ (Ed. Primata), ‘JANAÚ’ (AUA editorial), e ‘felina abissal’ (Editorial Nosotros). Tem publicações em antologias, revistas eletrônicas, zines e catálogos de exposições de arte. Nos últimos anos, vem realizando curadoria e edição de autorias indígenas. Mestre em Educação pela UERJ, atua ainda com formação de educadores e outras ações no campo da educação não-formal. Pesquisa a linguagem, as relações étnico-raciais na educação e os saberes originários de Abya Yala. Integra a Associação Multiétnica Wyka Kwara e vive em Ubatuba/SP.
Lubi Prates
Lubi Prates (1986, São Paulo / SP / Brasil) é poeta, tradutora, editora e curadora de Literatura. Tem quatro livros publicados (coração na boca, 2012; triz, 2016; um corpo negro, 2018; até aqui, 2021). “um corpo negro” foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e, além de ter sido finalista do 4º Prêmio Rio de Literatura e do 61º Prêmio Jabuti, também foi traduzido e publicado na Argentina, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, França, Portugal e Suíça; com publicação na Alemanha e Itália prevista para 2023 e 2024. “até aqui” foi finalista do 64º Prêmio Jabuti. Tem diversas publicações em antologias e revistas nacionais e internacionais. Co-organizou os festivais literários para visibilidade de poetas, [eu sou poeta] (São Paulo, 2016) e Otro modo de ser (Barcelona, 2018) e do 3º Festival Mário de Andrade (São Paulo, 2023) e também participou de outros festivais literários no Brasil e em outros países da América Latina e da Europa. Traduziu autoras como Maya Angelou, Audre Lorde, June Jordan, Lucille Clifton, Dionne Brand, Flora Nwapa, entre outras. Foi jurada do Prêmio Sesc de Literatura, Prêmio Oceanos e Prêmio Jabuti. É sócia-fundadora e editora da nossa editora. Dedica-se à ações que combatem a invisibilidade de mulheres e negros. É doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP).
Thiago Nascimento
Thiago Nascimento é um artista indígena maranhense, ator, dramaturgo, professor de teatro e arte educador. É formado como ator pela Escola de Arte Dramática (USP), Escola Livre de Teatro e Faculdade Paulista de Artes, e como dramaturgo pelo SESI British Council. É pós graduado em “Corpo: Dança, Teatro e Performance” pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Atualmente é docente de teatro no SENAC São Miguel Paulista.
Mediador
Lubi Prates
Lubi Prates (1986, São Paulo / SP / Brasil) é poeta, tradutora, editora e curadora de Literatura. Tem quatro livros publicados (coração na boca, 2012; triz, 2016; um corpo negro, 2018; até aqui, 2021). “um corpo negro” foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e, além de ter sido finalista do 4º Prêmio Rio de Literatura e do 61º Prêmio Jabuti, também foi traduzido e publicado na Argentina, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, França, Portugal e Suíça; com publicação na Alemanha e Itália prevista para 2023 e 2024. “até aqui” foi finalista do 64º Prêmio Jabuti. Tem diversas publicações em antologias e revistas nacionais e internacionais. Co-organizou os festivais literários para visibilidade de poetas, [eu sou poeta] (São Paulo, 2016) e Otro modo de ser (Barcelona, 2018) e do 3º Festival Mário de Andrade (São Paulo, 2023) e também participou de outros festivais literários no Brasil e em outros países da América Latina e da Europa. Traduziu autoras como Maya Angelou, Audre Lorde, June Jordan, Lucille Clifton, Dionne Brand, Flora Nwapa, entre outras. Foi jurada do Prêmio Sesc de Literatura, Prêmio Oceanos e Prêmio Jabuti. É sócia-fundadora e editora da nossa editora. Dedica-se à ações que combatem a invisibilidade de mulheres e negros. É doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP).