Exposição – Mãos invisíveis
É difícil reconhecermos uma pessoa surda por ser uma deficiência oculta, mas a partir do momento em que essa mesma se dirige à você, pode te causar um incômodo e pânico pela falta de conhecimento na língua de sinais. Agora imagine como é viver em um mundo onde grande parte do meio de comunicação diverge do seu? Essa é a realidade de uma das alunas do Senac, Paola, uma estudante surda do curso técnico em Multimídia.
A princípio ela se sentava em lugares isolados diariamente comunicando-se apenas com a sua intérprete, os seus colegas tinham receio do desconhecido e não sabiam como criar um primeiro contato, então apenas observavam. No decorrer do curso foram surgindo os primeiros trabalhos em grupo dando a oportunidade dos alunos a terem um contato direto com a sua colega surda, mas uma questão os incomodava, eles dependiam exclusivamente da intérprete para desenrolar qualquer assunto, pois se estivessem sozinhos a comunicação se perdia.
A partir dessa visão crítica, alguns estudantes foram atrás de novos conhecimentos técnicos para desenvolverem uma autonomia e adquirirem uma base da língua de sinais.